O Brasil irá produzir vacinas desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a biofarmacêutica AstraZeneca contra o novo coronavírus. O anúncio do acordo assinado pelo governo federal, neste sábado (27), foi feito pelo secretário-executivo Elcio Franco.
“A previsão é que esses lotes estão previstos para dezembro e janeiro, porque a vacina de Oxford é a mais avançada”, informa Elcio Franco. “Toda distribuição será feita seguindo critérios rígidos de segurança e eficácia e vamos priorizar a vacinação de pessoas mais vulneráveis, profissionais de saúde e segurança pública”, complementa Arnaldo Correia de Medeiros.
Questionado sobre eficiência da vacina, Medeiros destaca que existe um risco uma vez que se trata de uma encomenda tecnológica, “o mundo está avaliando a eficácia da vacina, que está em fase 3”, disse.
“A capacidade de resposta é bastante significativa, mas se os resultados não se mostrarem seguros, não iremos aplicar algo que sabidamente não existe eficácia comprovada, objetivo é avançarmos na tecnologia e dar a possibilidade de oferecer um tratamento eficaz à covid-19,” completou.
O acordo assinado neste sábado (27) tem duas etapas. Começa com uma encomenda em que o Brasil assume também os riscos da pesquisa. Ou seja, será paga pela tecnologia mesmo não tendo os resultados dos ensaios clínicos finais. Em uma segunda fase, caso a vacina se mostre eficaz e segura, será ampliada a compra.