Superada essa questão, digamos, mais “burocrática”, o importante agora é conhecer e entender as propostas que serão apresentadas pelos candidatos aos cargos de Governador, Senador, Deputados Federais e Estaduais.
No entanto, pelo que se avizinha, há uma chance considerável da campanha eleitoral descambar para uma sequência de ataques pessoais e de argumentos falaciosos, que nada contribuem, pelo contrário, esvaziam e desconstroem a importância da política e do papel fundamental que cada um desses cargos tem, inclusive como sustentáculo de um regime democrático.
Adversários são necessários, inimigos não.
É imprescindível que os próprios candidatos desestimulem qualquer outro tipo de confronto que não seja no campo das ideias.
E é justamente aí que a sociedade civil organizada pode e deve contribuir com o debate. As associações de classe, por exemplo, têm o dever de participar ativamente e colocar no centro das discussões as questões estruturantes para o desenvolvimento econômico e social do Espírito Santo.
É absolutamente necessário um debate mais aprofundado e mais comprometido com soluções, inclusive inovadoras.