Domésticos sem carteira lideram afastamentos
ANDRÉ RODRIGUES/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO
Dos 83,4 milhões de trabalhadores ocupados no Brasil, 14,8 milhões estavam afastados do trabalho em junho —4,2 milhões a menos do que em maio. Parte dessas pessoas pode ter perdido o emprego, mas os demais retornaram ao trabalho devido à flexibilização das medidas de isolamento social em diferentes regiões do País.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) mensal e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Entre os que permaneciam afastados do emprego em junho, 11,8 milhões não estavam trabalhando devido às medidas de distanciamento social.
O Nordeste apresentou o maior porcentual de pessoas afastadas do trabalho devido ao distanciamento social (20,2%), seguido pelo Norte, (17,1%). Entre os ocupados, 68,7 milhões continuavam trabalhando, sendo que 8,7 milhões trabalhavam de forma remota.
Havia mais trabalhadores remotos entre as mulheres (17,5%) do que entre os homens (9,4%). Entre as pessoas com nível superior completo ou pós-graduação, 37,3% estavam trabalhando remotamente.
Por outro lado, o trabalho remoto teve baixa adesão entre os ocupados sem instrução ou com fundamental incompleto (0,4%), bem como para o nível fundamental completo ou médio incompleto (1 4%).
Fonte: R7