Pessoas que lutam constantemente contra a balança costumam adotar medidas “emergenciais” para perder peso de forma rápida. Muitas delas inclui a diminuição drástica da quantidade de comida e grandes intervalos entre as refeições. Entretanto, estudos comprovam que essas atitudes, além de ineficientes ao longo prazo, podem agravar o quadro e levar até mesmo a distúrbios alimentares.
É o que defende Sophie Deram, PhD em Nutrição, com vasta experiência em comportamento alimentar. A especialista afirma que todos deveriam ter ‘boa relação com a comida’, pois esse é o “fator-chave” para a manutenção do peso saudável. “As dietas restritivas alteram nosso metabolismo e nosso comportamento alimentar, aumentam a vontade de comer e podem, inclusive, contribuir para o excesso de peso. Em vez da restrição, o caminho é transformar a relação com a comida e o corpo na hora de sentar à mesa”, diz.
A especialista lembra ainda que profissionais da saúde de outros países, como os Estados Unidos, não recomendam prescrever dietas muito rigorosas aos pacientes. “No Brasil, essa abordagem ainda é nova, mas no exterior o ‘undieting’ já é amplamente difundido”, explica Sophie, que é a pioneira da abordagem sem dieta no Brasil.
Abaixo, Sophie lista 5 motivos que provam que “passar fome”, além de não combater o sobrepeso, pode provocar mais ganho de peso ao longo prazo e uma relação de comer mais emocional com a comida. Isso cria um ciclo vicioso:
1. Frustração e tristeza
2. Desejo pelo alimento proibido
A restrição alimentar desestabiliza o corpo e desperta “desejo incontrolável” por alimentos classificados como “proibidos” na dieta. “É nessa hora que surge a vontade de comer alimentos mais recompensadores, mais energéticos, como frituras, doces e ultraprocessados, tudo que geralmente era proibido. É como se o corpo buscasse, de forma inconsciente, uma compensação por ficar tanto tempo sem se alimentar, o que nos leva para o próximo fator”, diz a especialista.
3. Exagero
O sentimento de “eu mereço…” está presente em situações em que o corpo é submetido ao extremo. Sophie acredita que este é um dos principais perigos, justamente pela sensação de culpa que vem em seguida a um “grande deslize” na dieta pobre em alimentos. O exagero também atrapalha na implantação de uma alimentação saudável, que, segundo a especialista, deve ser variada, equilibrada e consumida com prazer.
4. Culpa e ganho de peso
5. Insatisfação corporal
É exatamente neste ponto que o ciclo da dieta restritiva se torna vicioso. O paciente está, mais uma vez, insatisfeito com a própria aparência, e recorrerá às outras alternativas de dietas ineficientes para tentar resolver o problema. Sophie pontua que não se deve permitir que a fita métrica ou a balança definam o nível de satisfação com o corpo ou restrinjam o apetite. “Não tenha medo da fome. Aprenda a reconhecê-la e a acolhê-la”, finaliza ela.
Quanto mais restrição, mais exagero. Hoje a dieta restritiva é mostrada cientificamente como um dos fatores do ganho de peso ao longo prazo. Diga não a dieta restritiva e coma melhor, não menos.
Fonte: FV
eu gostaria de saber se e vrdd qur a mulher acima de 40 anos nao emgrece mais se e verdade ou mentira pois favo dieta tomo cha e nada de emagrecer